terça-feira, 25 de outubro de 2016

Evidências da Evolução - Lucy

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Há muito tempo, a humanidade busca saber as origens de sua própria espécie. Sabe-se que temos alguma ligação genética com os macacos, mas durante muito tempo, buscaram-se provas para tal afirmação. No dia 24 de novembro de 1974, o paleoantropólogo norte-americano Donald Johanson se deparou com aquela que seria uma das maiores descobertas da história da ciência; a ela foi dada o nome de Lucy.




Resultado de imagem para lucy fossilNa região de Afar, na Etiópia, foi encontrado um esqueleto quase completo de uma fêmea da espécie posteriormente identificada como Australopithecus afarensis; possuía 1,1 metros de altura e pesava cerca de 30 kg. Seu crânio era menor que o de outros fósseis antes encontrados; suas costelas e membro eram muito semelhantes ao de humanos. Mas, diferentes do chimpanzés e outros primatas, esse indivíduo possuía um quadril com angulação de 90º, que permitia uma disposição dos glúteos e de outros músculos da região muito semelhante à dos humanos, características de um bípede.










Recentemente, após estudos em fraturas no esqueleto, cientistas concluíram que Lucy teria morrido em uma queda de uma arvore de 14 metros. Essa informação aponta que tal espécie, apesar de andar sobre o solo em duas pernas, em dado momento subiria em arvores. A hipótese é de que isso seria um meio de fugir de predadores e cuidar dos filhotes, bem como para obter alimento.





A título de curiosidade, o nome Lucy foi uma homenagem à música do Beatles, Lucy in the Sky with Diamonds, por sugestão da namorada de Donald.





Entretanto, Lucy não foi o único fóssil encontrado. Alguns anos depois, em 1992, foi encontrado um esqueleto ainda mais antigo, da espécie Ardipithecus. Essa criatura data a bipedalidade do ser humano ainda mais longe no passado. Mais tarde, em 2011, foram encontrados outros fósseis de até três indivíduos diferentes, que foram denominados Australopithecus deyiremeda. Tal descoberta indica que haviam outras espécies ou variações da espécie de Lucy, vivendo ao mesmo tempo. Isso prova que, apesar de todos os achados, ainda há muito a se descobrir sobre nossos antepassados.



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