O conceito de isolamento
reprodutivo se dá por como um fator que impossibilita o cruzamento entre duas
espécies distintas. É extremamente importante para o processo de especiação, visto que impede a mistura
de genes de subpopulações até que estas, isoladas, não consigam mais se
reproduzir.
Especiação:
processo de formação de novas espécies, onde podem se formar grupos
intermediários. Esse fenômeno só será possível se as duas populações estiverem
de alguma forma separadas.
Os tipos de isolamento
são diversos. Entre os quais se podem destacar, estão o isolamento geográfico e
o isolamento biológico, este último subdividindo-se entre mecanismos
pré-zigóticos e pós-zigóticos.
Isolamento Geográfico
No isolamento geográfico,
as barreiras que impedem a reprodução são físicas, podendo surgir de alterações
ambientais ou de acidentes geográficos. As duas espécies estarão separadas por
tais barreiras, sendo evitado o contato físico entre elas. Podem ser rios,
serras, montanhas, etc.
Isolamentos Biológicos
Mecanismos
pré-zigóticos:
São os mecanismos que
impedem a formação do zigoto, visto que a fecundação também é impedida. Os
principais tipos são:
- · Isolamento estacional ou sazonal: resulta de diferentes épocas de reprodução entre espécies. Aplica-se tanto para animais quanto para plantas.
- · Isolamento de habitat ou ecológico: quando duas espécies não se cruzam por viverem em habitats diferentes.
- · Isolamento etológico ou comportamental: resulta de diferentes padrões de comportamentos antes do acasalamento. Assim, impede-se que indivíduos de uma população não reconheçam os sinais de corte de uma população de outra espécie.
- · Isolamento mecânico: ocorre quando diferentes espécies não apresentam compatibilidade quanto aos órgãos reprodutores. Aplica-se para animais e também para plantas.
- · Mortalidade gamética: decorre da não-sobrevivência dos gametas masculinos de uma espécie dentro do sistema reprodutivo feminino de outra população.
Mecanismos
pós-zigóticos:
São os mecanismos que
tornam inviáveis a sobrevivência do híbrido ou sua futura reprodução, ou seja,
torna-o estéril. Entre esses, estão:
·
Mortalidade
zigótica ou inviabilidade do híbrido: mesmo que haja a
fecundação do zigoto, tal zigoto não é capaz de sobreviver devido a uma
interrupção do desenvolvimento embrionário, pelo fato de os genes materno e
paterno não serem compatíveis.
·
Esterilidade
do híbrido: decorre do desenvolvimento normal do
embrião após a fecundação entre duas espécies diferentes; no entanto, esse
híbrido será infértil. A infertilidade pode resultar de gônadas ou meiose
anormais.
·
Deterioração
da geração F2: ocorre quando a primeira geração de
híbridos não é estéril. No entanto, os seus descendentes (indivíduos da geração
F2) são frágeis e inférteis. Se por um acaso houver reprodução entre
essa geração e indivíduos das espécies parentais, a inviabilidade do híbrido
poderá ocorrer.
Fontes:
http://www.ib.usp.br/evolucao/inic/text15.htm
http://www.ib.usp.br/evosite/evo101/VC1gReproIsolation.shtml
https://djalmasantos.wordpress.com/2010/11/20/isolamento-reprodutivo/
http://knoow.net/ciencterravida/biologia/isolamento-reprodutivo/
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ResponderExcluirkk eae rapaziada
ResponderExcluirchip do hamses segundo
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